O trocadilho do título sugere várias interpretações. Mas e você, qual a sua frequência diária? 40, 60, 80 ou 180 quilômetros por hora? Para os atores de Need for speed (2014), a alta velocidade é a regra.
Ultrapassar todos os limites na pista é uma necessidade, é fisiológico. No filme do diretor Scott Waugh, a velocidade é o que interessa e também os carros que possibilitam a melhor performance nas estradas.
No longa, Tobey Marshall (Aaron Paul) é um mecânico que gosta de competir e apostar em corridas de rua clandestinas, com carros de alta potência. Em uma dessas corridas, o mecânico envolve-se numa disputa com Dino Brewster (Dominic Cooper), um ex-piloto de Fórmula Indy, que não gosta de perder, e acaba perdendo o seu melhor amigo e ainda é acusado injustamente de ter o matado. Tobey é preso e após algum tempo é solto sob condicional, entretanto, a sua única meta é vingar-se do piloto.
Para isso, ele arma um esquema para competir novamente com Brewster, Mas ao invés de essa perseguição ser discreta e silenciosa, ela chama a atenção da polícia, que começa a perseguir Tobey implacavelmente até alcançá-lo. Sem mais spoiler, a trama segue o padrão da saga Velozes e Furiosos, onde “time is money”. Need for speed é uma adaptação do game de mesmo nome produzido pela Eletronic Arts. No filme assim como no jogo, o desafio é correr e correr cada vez mais e mais rápido.
James Dean
Se voltarmos um pouco no tempo, vamos lembrar do icônico ator hollywoodiano James Dean. O ator consagrou a identidade jovem da década de 1950 como a geração da rebeldia, das dúvidas, das angústias pessoais, do abuso do álcool, entre outros. E na vida real, o ator de Juventude transviada (1955), acabou morrendo em um acidente de trânsito por dirigir em alta velocidade.
Paul Walker
Há um ditado que diz que “o conselho ajuda, mas o exemplo arrasta”. Os exemplos de Dean nos filmes quanto na vida real eram idênticos e resultaram em um fim trágico. E o que falar do queridinho de Velozes e Furiosos, Paul Walker, que também morreu em um acidente de trânsito. Será que a ficção é mais real do que se pensa?
E você, concorda que “a vida imita a arte muito mais do que a arte imita a vida?”
Por Michele Souza
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